quinta-feira, 19 de abril de 2012

Viagem a Miami e Orlando

Ficha técnica...


Período: 06/04/12 a 14/04/12
Distância do trajeto principal (Goiânia-Miami): nesse caso acho que o importante são as horas de voo, aproximadamente 10 horas.
Quilômetros percorridos de carro: + ou - 700 km
Participantes: Mayla e Maria Augusta
Modelo do carro: Ford Focus 2.0 automático
Consumo médio na estrada: não sei exatamente, mas acho que fez 12 km / L, com ar ligado o tempo todo. Essa média é mista, cidade e estrada.
Lugares visitados: em Miami - Miami Beach, Miami Seaquarium, Miami Internacional Mall, Dolphin Mall, Sawgrass Mills, Ocean Drive, Walmart. Em Orlando - Downtown Disney, Florida Mall, Premium Outlet, Internacional Drive.
Hotéis: em Miami - Red Roof Inn e Orlando - Continental Plaza Kissimmee.
Dicas no trajeto: prestar atenção nas conexões e tentar não ficar muito tempo no aeroporto. Pode parecer uma dica muito óbvia, mas às vezes na hora da empolgação de viajar, muitos compram passagens com espera de até 8 horas. Na prática isso deve ser um pesadelo. As nossas foram tranquilas. Outra dica é sobre o "Sun Pass" quanto ao trajeto de Miami-Orlando, ver nos detalhes.
Condições das rodovias: a Turnpike, utilizada para ir de Miami a Orlando, é fora da nossa lógica de brasileiros: "lisa", plana e reta. Sempre com três ou mais vias de cada mão.
Pontos positivos: Miami - praia linda, cidade maravilhosa e limpa, muitos lugares pra ir, ótimo para compras (é claro!), pessoas acostumadas a receberem turistas. Orlando - mesmo não indo em parques, só de passar na porta você já contempla a beleza, o visual limpo e arborizado. Para as compras é talvez melhor ainda que Miami, tem preços até mais baixos. Também é uma cidade preparada para turistas (óbvio!). 
Pontos negativos: difícil treinar o inglês, fala-se muito espanhol e praticamente todo mundo entende o português. Para alguns, isso é ponto positivo, rsrs. 




Em detalhes...


06/04/2012: embarque em Goiânia às 18:35 horas, chegada em Guarulhos às 20:00 horas, embarque para Miami às 23:30 horas, desembarque em Miami às 07:15. Na ida, levamos apenas a mala de mão com umas três trocas de roupa, já que a intenção era comprar por lá. Roupas leves pois o clima ia ser de muito sol, e tênis para as longas horas de passeios e compras. Nem shampoo e sabonete levamos, compramos tudo no dia que chegamos no Walmart, porque pra levar na mala de mão é aquela canseira: embalagem "zip loc" com três recipientes no máximo, cada um com até 100ml.
Viajamos pela American Airlines, com conexões pela Tam. Nada a reclamar.
Para gastar, levamos principalmente dólares em espécie e o travel money da Visa, que carregamos no Banco do Brasil com dólar mais barato do que as agências de câmbio. Como segurança, dois cartões de crédito internacional que usamos pouco devido ao IOF de 6,38%, enquanto no travel money pagamos apenas 0,38%.
07/04/2012: Já no desembarque o choque de realidades, rsrs. Aeroporto gigante, super moderno, pegamos um trem para buscar o carro (um trem mesmo, não os ônibus que tem em São Paulo ou Brasília, ou o super tapete ao ar livre de Goiânia). 
Bem recebidas pela imigração, pegamos o carro que já havia sido reservado pela www.rentalcars.com no Brasil. A mais barata que achei por sinal, uma semana com o carro por R$ 420,00.
Aí começou uma luta: como não queria alugar o GPS para comprar um lá (compensa pois a diária aumenta em 15 dólares), fomos com um mapinha impresso do Google na tentativa de achar o Dolphin Mall, que é perto do Aeroporto e com um caminho relativamente fácil. Resultado, um errinho e você se perde e perde muito tempo. Deveríamos ter estudado mais o mapa e perguntado, mas acaba que nas primeiras horas você ainda não está seguro, acabou de chegar, lugar diferente, meio deslumbradas ainda. Mas deu certo, na tentativa de achar o Dolphin, chegamos em um shopping menor, mas bonzinho, o Miami Internacional Mall. Dá pra passar se tiver com tempo, pois é próximo do Dolphin, caso contrário, não vai perder tanta coisa. Compramos o GPS em uma Best Buy e aí sim, problema resolvido.
Já com os mapas instalados, seguimos para o Dolphin Mall, que estava há pouco mais de 1km. O Dolphin é um shopping excelente para compras, tem as principais marcas de roupas (Calvin Klein,  Ecko, Gap, Guess, Polo Ralph Lauren etc), lojas de eletrônicos (Best Buy, Bose, Dell...), loja de fábrica da Nike (que compensa muito visitar, tem Nike Shox por 49 dólares) e muito mais (guia completo de lojas http://www.shopdolphinmall.com/directory)
O ruim foi que como era primeiro dia, ficamos sem querer sair comprando de cara, olhamos e pesquisamos mais do que compramos. Pra mim isto foi um erro, já que depois fomos vendo que poderíamos ter entrado em lojas que se repetiriam nos outros outlets e que variam muito pouco de preço, sobrando mais tempo para andar no Sawgrass Mills que é gigante. As loja da Nike e da Polo, por exemplo, tem quase as mesmas coisas pelo mesmo preço, inclusive até em Orlando.
Claro que pode acontecer de pegar alguma promoção em alguma loja que você já foi como aconteceu com a Forever 21, no Premium em Orlando, mas não dá pra prever isso, então é melhor ir comprando do que chegar depois e falar "devia ter comprado aquilo", porque vai chegando nos últimos dias o cansaço chega, o tempo vai se esgotando e tem muito lugar pra conhecer...
Depois fomos ao Walmart, onde você acha de tudo e coisas muito baratas. Achei interessante produtos para o cabelo, maquiagem, filtro solar, pacotões de meias (12 pares por 7 dólares), toalhas de banho de excelente qualidade e até camisetas polo muito boas por 9 dólares.
Voltamos para o hotel já eram mais de 20 horas, decidimos descansar pois o primeiro dia foi puxado. O hotel de Miami foi o Red Roof Inn perto do aeroporto, que pelo preço baixo, surpreendeu. Limpo, camas boas, quarto espaçoso e com localização estratégica (deu a impressão que estávamos bem entre os nossos principais destinos).
08/04/12: Como era domingo e quase tudo estava fechado, aproveitamos para passear em Miami Beach. Tomamos café no hotel por volta das 7 horas. Achei o café bem satisfatório, diferente de alguns comentários que vi na internet a respeito desse hotel. Penso que o problema é que os brasileiros chegam lá comparando com o que tem aqui. É claro que não tinha pão de queijo quentinho, bolo, pão francês com mussarela e presunto, broa etc. Mas serviam pães de forma integral e normal (com torradeiras pra você usar na hora), manteiga, "cream cheese", geléia, um pãozinho com consistência mais durinha chamado "bagel", uma rosquinha molhadinha deliciosa que vem embalada, suco de laranja, café (que realmente é ralo, mas eu colocava leite em pó e ficava ótimo!) e frutas.
Seguimos então para a praia, passando na ida pelo Porto de Miami (mas não descemos).
Uma dica interessante é chegar cedo por causa dos preços de estacionamentos que variam com o passar do dia e pela dificuldade de vagas mesmo na rua. Como o plano era de passar o dia, estacionamos em um lugar que cobrava pelo dia 15 dólares na própria Ocean Drive. Se for pra ficar menos tempo, você pode estacionar na rua e pagar direto no parquímetro, mas aí conta por hora e se quiser estacionar nas ruas principais fica caro, em média 2 dólares a hora. Se quiser economizar, procure nas ruas paralelas mais distantes, que tem lugares a 1 dólar a hora.
Caminhamos na orla, curtimos o visual, vimos alguns "topless" (rsrs), sentamos em um parque lindo onde muita gente caminhava em família e com os cães. O engraçado é que, como não se pode beber em público, a "onda" deles é bem diferente das praias no Brasil, parece que contemplam mais a beleza, sem contar que as praias ficam limpas.
E falando em limpo, acho que todo mundo está cansado de ouvir e falar, mas vale repetir o quanto tudo por lá é limpo e organizado. O banheiro público da praia, com sabonete líquido, papel higiênico, secador para as mãos, bebedouro com água gelada...
Aqui no Brasil em geral você vai à praia, cheia daquelas barracas ou ambulantes vendendo cerveja, comida etc; o pessoal bebendo, sujando tudo, sem um banheiro decente, que dirá um lugar pra beber água sem ter que comprar e pagar caro!!
Na volta viemos pela Ocean Drive e paramos no para comer e tomar algo. Pedimos um steak com  fritas e dividimos (acho bem difícil um só comer). Quanto ao preço, pelo lugar e tamanho do prato, não achei caro: 20 dólares. O lugar se chama CJ's Crab Shack, é aconchegante, tem ótimo atendimento e o estava uma delícia.
Continuamos a andar, fomos na Collins Avenue, entramos na Zara, Walgreens... Verificamos o óbvio: as coisas são mais caras devido à localização. Até na Walgreens, farmácia bem conhecida nos EUA, que tem uma variedade de coisas além de remédios (produtos de beleza, casa, óculos, lembrancinhas)...
À noite, após um banho no hotel, o corpo estava doendo já de tanto andar, e pedia uma cervejinha para relaxar. Como as leis são muito severas quanto a beber e dirigir, fomos a pé mesmo. Por sorte, do lado do hotel tem um bar estilo irlandês, o Bennigan's, bem típico americano. Tomamos Stella Artois em um copo de 400ml, e comemos uns aperitivos mexicanos (no mesmo prato tinham tapas, guacamole, tortillas). Tudo muito gostoso e, mais uma vez, não achei caro. Este prato serve tranquilamente duas pessoas e custou 14 dólares. A cerveja, 5 dólares o copo; aí achei caro... Aliás, uma das pouquíssimas coisas que achei mais caro lá do que no Brasil foi a cerveja, tanto em bares como no supermercado.
09/04/12: Fomos ao Seaquarium, em Key Biscayne, que é uma ilha, próximo a Miami Beach. Atravessamos de carro por uma ponte linda, um visual perfeito.
E mais perfeito ainda foram os shows no Seaquarium. É como se fosse o Seaworld de Orlando, mas sem os brinquedos, só os shows com focas, baleia, golfinhos... O melhor do passeio na minha opinião! Você fica muito próximo dos animais nos tanques, não tem cerca, nem tela. Até vi um menino que a mãe descuidou enfiando a mão no tanque das arraias... Os pais que tem que ser os responsáveis. 
O preço, 42 dólares cada. Também não achei caro... Ah, deixem para comprar o ingresso na entrada mesmo, é o mais barato. Tem muitas agências que vendem, vi uma que custava 70 dólares, apesar que era incluso transporte do hotel. No nosso caso, com carro, não compensou.



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